
Na manhã desta sexta-feira (23), a Casa do Olodum foi palco de um evento para o fortalecimento da cultura afro-brasileira: o lançamento oficial do Projeto África Viva, que vai reunir 100 jovens, entre seis e 29 anos, oriundos das comunidades periféricas de Salvador.
A iniciativa da Escola Olodum, em parceria com o MEC/SECADI e a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), visa promover a ancestralidade, a arte e a transformação social por meio da educação artística.
Programação
A programação conta com atividades que incluem dança, percussão e vivências culturais. A proposta busca fortalecer o vínculo com aqueles que já participaram das atividades de verão da Escola Olodum e realizaram a pré-matrícula para as atividades regulares da instituição, promovendo a continuidade educativa e cultural.
O lançamento do projeto
O encontro reafirmou a importância da cultura africana na formação identitária e educacional da juventude negra, destacando a arte como ferramenta de transformação social e de valorização das raízes afro-brasileiras.
O evento contou com a presença de lideranças culturais e políticas. Estiveram no local Marcelo Gentil, presidente institucional do Olodum, e Jorginho Rodrigues, presidente executivo da entidade. A diretora da Escola Olodum, Linda Rosa, reforçou o compromisso da instituição com a valorização da identidade afrodescendente.
A solenidade ainda contou com a participação da secretária da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), Ângela Guimarães, e de Cristiane Taquari, representando o secretário de Cultura do Governo da Bahia, Bruno Monteiro. Outro destaque foi a participação da renomada trancista Negra Jhow, símbolo da estética afro e da valorização cultural, que abrilhantou ainda mais a celebração.
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