O treinador do Vitória, Thiago Carpini, rebateu as críticas dos torcedores. Após a derrota por 1 a 0 para o Santos, neste domingo (25), no Barradão, o técnico deixou o gramado sob gritos de “burro”.
“Estou há um tempo já nisso aqui. Como um técnico ainda recente, apesar de uma carreira com grandes momentos. Vivo futebol desde os 14 anos, então vaias e elogios fazem parte. O torcedor tem todo direito de cobrar, de se incomodar. Quando o resultado não acontece o treinador é cobrado e questionado. O burro aqui levou o Vitória para a Sul-Americana ano passado. Isso é só para mostrar como as coisas mudam muito rápido. Essa semana vão dizer que eu sou arrogante, que não tiro mais nada do time. Semana que vem a gente vence e volta tudo ao normal”, disse o treinador em entrevista coletiva pós-jogo.
Outro ponto de crítica contra Carpini foi a escolha da improvisação do volante Gabriel Baralhas na lateral-direita, mesmo com Claudinho, jogador de origem da posição, à disposição. Contudo, o treinador falou que a troca aconteceu como forma de blindar Claudinho, diante das falhas e oscilações recentes.
“O que eu quero é extrair o melhor dos atletas, quero recuperar o Claudinho. É um jovem, primeira vez que sai do interior de Criciúma. Ele foi decisivo contra o Cerro e ficou no alvo a semana toda, depois errou e seguiu no alvo. Então entendi que era o momento de preservar ele um pouco. É um jogador em final de formação, então não era o momento de jogar ele na arena para os leões. Prefiro ser chamado de burro do que ter que falar sobre tudo que acontece no nosso dia a dia”, explica Carpini.
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Com a derrota para o Santos, o Leão da Barra entrou na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. O clube ocupa a 17ª colocação, com nove pontos. O time volta a entrar em campo na próxima quarta-feira (28), às 21h30, quando enfrenta o Universidad Católica-EQU na altitude de Quito. O Colossal busca a classificação aos playoffs da Sul-Americana.
“Eu disse na 2ª rodada que seria um Campeonato de permanência. Precisamos dar uma resposta para sair dessa situação que a gente se colocou. Meu trabalho é blindar, proteger. Se for necessário ser chamado de burro, não tem problema, mas peço que durante os 90 minutos apoiem os atletas”, relembra Thiago Carpini.
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