O ex-ministro da Cidadania e presidente do PL na Bahia, João Roma, é um defensor de que Jair Bolsonaro (PL) seja o candidato da direita na corrida pela Presidência da República no ano que vem. O dirigente partidário afirma que o ex-presidente ficou inelegível em um “processo de vingança”.
Em 2023, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou a inelegibilidade de Jair Bolsonaro por oito anos, contados a partir das eleições 2022. A Corte reconheceu a prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante reunião realizada pelo então presidente no Palácio da Alvorada com embaixadores estrangeiros no dia 18 de julho de 2022.
“O caso do presidente Jair Bolsonaro, claramente, não é um processo judicial. É um processo de vingança. Quando você observa os fatos, a instrução processual, está tudo ao contrário. Isso não é saudável para o Brasil”, disse João Roma durante entrevista concedida ao programa Boa Tarde Bahia, na TV Band, na tarde desta segunda-feira (16).
Apesar da inelegibilidade, o ex-ministro diz não trabalhar com planos B ou C. “O meu candidato números 1, 2 e 3 é Jair Bolsonaro. Inclusive, acho até positiva a movimentação de outros líderes políticos como Ronaldo Caiado, Romeu Zema, Ratinho Júnior. Acho salutar que exista esse movimento de vários nomes”, ponderou.
Atentado à democracia
Ainda durante a entrevista, João Roma disse que a ausência de Bolsonaro nas urnas no ano que vem vai configurar um atentado à democracia.
“Eu defendo que, para ter democracia de verdade, temos que ter Jair Bolsonaro disputando as eleições no ano que vem. O que está sendo visto como grande atentado à democracia é como justificar para grande parte da população como um presidente que fez uma reunião no Palácio do Planalto perde e elegibilidade. Então, se o assunto é esse, o país está de cabeça para baixo”, disse.
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