
Um drone aquático está sendo usado na manhã desta terça-feira (17) na busca pelos corpos de Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento, de 24 anos, e Matusalém Lima Muniz, de 25, desaparecidos em 4 de novembro de 2024, no bairro de Pirajá, em Salvador.
Conforme apontam as investigações da Polícia Civil, eles teriam sido torturados e mortos no galpão de um ferro-velho, por um empresário investigado pelo crime. As buscas estão sendo feitas na Barragem do Cobre, em Pirajá, onde os corpos dos dois teriam sido jogados.
De acordo com a Polícia Civil, o veículo subaquático não tripulado tem auxiliado os mergulhadores na varredura de áreas de difícil acesso, devido à profundidade e à presença de lama. O equipamento é operado remotamente por um programador especializado.
A ação é realizada de forma integrada entre a Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), o Corpo de Bombeiros Militar e a Secretaria da Segurança Pública (SSP).
Os jovens desapareceram em 4 de novembro de 2024. Na época, policiais e bombeiros realizaram buscas no ferro-velho onde eles trabalhavam e em áreas próximas, mas não conseguiram localizá-los.
Meses depois, em 27 de março deste ano, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou o empresário Marcelo Batista Silva e o soldado da Polícia Militar Josué Xavier Pereira, acusando-os pelos homicídios. Segundo o MP, os crimes foram cometidos por motivo torpe, com extrema crueldade, dificultando a defesa das vítimas, além da ocultação dos corpos.
A Justiça da Bahia aceitou a denúncia em 31 de março, tornando os dois réus. Marcelo, que estava foragido, se apresentou à Justiça na semana passada e foi colocado em liberdade provisória, sob medidas cautelares como uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento noturno e restrição para sair da cidade.
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