A professora e idealizadora da Escola Afro-Brasileira Maria Felipa, Bárbara Carine, informou que será realizada nesta terça-feira (8) uma manifestação em solidariedade à professora e religiosa Anália Santana, que foi agredida durante os festejos do 2 de Julho enquanto segurava um cartaz contra o prefeito Bruno Reis (União Brasil).
O ato está marcado para as 16h, em frente à Igreja do Rosário dos Pretos, em Salvador, onde a agressão aconteceu.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Carine relembrou que o 2 de Julho, data que marca a Independência do Brasil na Bahia, é historicamente um momento de manifestações populares.
Ela explicou que, naquele dia, a Irmandade do Rosário dos Pretos se reuniu em frente à igreja para demonstrar apoio à greve dos professores municipais, quando ocorreu o caso de violência.
“Nesse ato, alguns homens estavam ali infiltrados juntamente à comunidade religiosa e um deles agrediu fisicamente a professora Anália Santana. […] A Bahia tem uma prática política coronelista há muito tempo, mas não cabe mais ter na política jagunços infiltrados para a manutenção desses espaços de poder e para retirada de direitos populares”, afirmou a professora.
Bárbara Carine também manifestou solidariedade à Irmandade do Rosário dos Pretos, especialmente à religiosa e professora Anália Santana.
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Agressor seria ligado a aliado de Bruno Reis
Informações divulgadas pela imprensa indicam que o homem responsável por agredir a religiosa Anália Santana teria ligação com o líder do União Brasil na Câmara Municipal de Salvador (CMS), vereador Claudio Tinoco.
Em nota, no entanto, o parlamentar negou qualquer envolvimento com o caso.
“Não existe hipótese de o homem que aparece supostamente empurrando a mulher ter vínculo com nosso gabinete”, disse.
Tinoco acrescentou ainda que condena qualquer tipo de violência e incentivou a vítima a registrar boletim de ocorrência.
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