Revolta

Mulheres fazem protesto em frente a presídio da Mata Escura

Grupo segura cartazes e impede passagem de veículos no presídio

Foto: Reprodução/Record Bahia
Foto: Reprodução/Record Bahia

Um grupo de mulheres está fazendo um protesto em frente ao Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador, na tarde desta quarta-feira (16).

Usando cartazes pedindo “retorno das visitas sociais”, as mulheres gritam e impedem a entrada de veículos no presídio. Conforme informações iniciais, o grupo pede por melhorias em relação à higiene, alimentação e assistência médica no presídio, além de um melhor tratamento a elas durante as visitas. As manifestantes também chamam a atenção para mortes de custodiados na unidade prisional.

O PS Notícias entrou em contato com a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado da Bahia (Seap), que informou contar com posto médico em funcionamento 24 horas para casos de emergência e urgência dentro do presídio, além de ter uma “fiscalização rigorosa” em relação a alimentação dos custodiados.

Confira a nota na íntegra:

“A Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) informa que cada uma das sete Unidades Prisionais do Complexo da Mata Escura conta com um posto médico, assim como todas as outras unidades do estado, além de uma Central Médica de Atendimento, em funcionamento 24 horas, para todos os casos de emergência das Unidades do Complexo. Para garantir que todas as urgências sejam atendidas, a Central Médica conta com uma equipe composta por 16 médicos, nove enfermeiros plantonistas, sete administrativos, 15 técnicos de enfermagem, que se revezam em plantões e juntos contabilizam 1.186 atendimentos, só em 2025.

Se contabilizados os atendimentos desse ano em todas as áreas de saúde chega a 12.802. A Seap também reforça seu compromisso com a saúde e segurança de todos os custodiados, desconhecendo qualquer denúncia de negligência ou omissão de socorro aos internos das Unidades do Complexo da Mata Escura. Sobre a alimentação, esta secretaria destaca que há uma fiscalização rigorosa, através de uma comissão composta por nutricionistas, que valida a segurança alimentar da comida que é servida aos internos de todas as Unidades Prisionais do Estado, o que inclui as ficam localizadas na capital.”