Anuário de Segurança

'Não temos violência contra turistas', diz secretário de Turismo após pesquisa apontar Salvador como capital mais violenta

Em entrevista ao programa Toda Hora, da Salvador FM, ele rebateu a relação entre violência e impacto no turismo local

'Não temos violência contra turistas', diz secretário de Turismo após pesquisa apontar Salvador como capital mais violenta

O secretário de Turismo da Bahia, Maurício Bacelar, comentou nesta terça-feira (29) os números do Anuário Brasileiro de Segurança Pública que apontam Salvador como a capital mais violenta do país em 2024. Em entrevista ao programa Toda Hora, da Salvador FM, ele rebateu a relação entre violência e impacto no turismo local.

Segundo o anuário, a capital baiana registrou 1.335 mortes violentas no último ano, alcançando a maior taxa entre as capitais brasileiras. Além disso, a Bahia ficou em segundo lugar no ranking nacional de roubos e furtos de celulares, com mais de 72 mil casos registrados em 2024.

Questionado sobre o efeito desses números na imagem do turismo, Bacelar destacou a liderança da Bahia como destino mais visitado por brasileiros. Ele também minimizou a relação entre violência e risco aos turistas.

A Bahia é o destino mais visitado do Brasil pelos brasileiros. Ora, ninguém vai para um destino colocar em risco a sua vida ou dos seus entes queridos?”, afirmou.

O secretário também disse que não há registros recentes de mortes ou agressões contra turistas na capital baiana:

Nós não temos aqui na Bahia violência contra os turistas. Qual foi a última vez de uma notícia de uma morte ou de uma agressão a um turista na Bahia? Tem muito tempo que isso aconteceu”, argumentou.

Maurício Bacelar citou ainda a atuação do Batalhão Especializado de Polícia Turística (Beptur). O secretário citou ainda a existência de uma delegacia exclusiva para turistas como mecanismos de segurança para visitantes.

Nós somos um estado pobre, que tem moradores de rua, usuários de drogas nas ruas, e eles procuram os pontos onde há maior aglomeração de pessoas, que são os pontos turísticos”, disse.