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- O encontro nacional do PT marcará a posse de Edinho Silva como novo presidente da sigla e oficializará o retorno de José Dirceu ao diretório nacional.
- Petistas também vão aprovar um documento com as orientações da legenda para os próximos quatro anos, com foco na reeleição de Lula.
O Partido dos Trabalhadores (PT) realiza, de sexta-feira (1º) a domingo (3), um encontro nacional em Brasília. O evento, que acontece após a conclusão do Processo de Eleição Direta (PED) de 2025, marcará a posse do novo presidente da sigla, Edinho Silva, e deve oficializar o retorno do ex-ministro José Dirceu ao diretório nacional.
Durante os três dias de atividades, os petistas também devem debater e aprovar um documento com as diretrizes que orientarão a atuação do partido pelos próximos quatro anos. O texto, construído nas últimas semanas, deve destacar os desafios da legenda na disputa pela reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026.
Entre os pontos discutidos estão a formação de uma “ampla aliança” com partidos e movimentos sociais para sustentar a candidatura de Lula, o fortalecimento do diálogo com o público evangélico e a melhoria da comunicação institucional do PT e do governo.
Posse de Edinho Silva
A cerimônia de posse de Edinho Silva está marcada para domingo (3), com a presença de Lula. Aos 60 anos, o sociólogo foi prefeito de Araraquara (SP), deputado estadual, ministro da Secretaria de Comunicação Social e coordenador da campanha presidencial de 2022.
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Ele assume o comando do PT até 2029, com respaldo da corrente majoritária Construindo um Novo Brasil (CNB), vencedora das eleições internas realizadas em julho.
Volta de José Dirceu
O encontro também deve selar o retorno de José Dirceu à direção nacional do partido. Condenado no escândalo do mensalão e em ações da Lava Jato, o ex-ministro da Casa Civil tem retomado espaço nos bastidores desde a campanha de Lula de 2022 e deve ocupar uma das vagas da CNB no novo diretório.
A indicação de Dirceu é tratada como consenso entre as principais correntes internas e simboliza um movimento de unificação do partido em torno da candidatura de Lula à reeleição.
