O Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed) informou, nesta sexta-feira (31), a suspensão do movimento grevista. A decisão acontece após a Justiça baiana determinar a suspensão da greve, que começou um dia antes, nesta quinta-feira (31).
Segundo o sindicato, a categoria dos médicos protesta contra a finalização de vínculos celetistas junto ao governo estadual. Os contratos teriam sido encerrados em unidades como as maternidades Albert Sabin, Tsylla Balbino e IPERBA, e os hospitais Geral do Estado (HGE) e Roberto Santos (HGRS).
O Judiciário imputou uma multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento da decisão que ordenou a suspensão da greve.
Limites legais
De acordo com o Sindimed, durante todo o processo, os limites legais foram respeitados.
“Os médicos tiveram o máximo de cuidado com os pacientes, evitando qualquer prejuízo à vida dos usuários do sistema. Foram restringidas apenas fichas verdes e azuis, além de procedimentos e atendimentos eletivos, sem risco à vida. Pacientes internados foram atendidos”, ponderou o sindicato em nota.
Após anunciar a suspensão da greve, o sindicato informou que vai avaliar os próximos passos para assegurar os direitos dos médicos.
O objetivo, complementou a entidade, é que os 529 médicos que estão perdendo seus vínculos CLT sejam recontratados. Nesse sentido, complementou o sindicato, as opções sugeridas são contratos Reda provisório ou CLT com terceirizado até que as licitações anunciadas sejam realizadas.