'Trump já tomou ciência'

Após prisão domiciliar de Bolsonaro, Leandro de Jesus diz que Moraes está 'desesperado'

Leandro chamou atenção que a decisão de Moraes acontece após as manifestações no último domingo (3)

Foto: Divulgação
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O deputado estadual Leandro de Jesus (PL) se manifestou após o ministro Alexandre de Moraes, do do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nesta segunda-feira (4). Conforme a decisão, o ex-presidente da República descumpriu as medidas cautelares impostas pela Justiça.

Leandro chamou atenção que a decisão de Moraes acontece após as manifestações no último domingo (3).

“É muito interessante que toda essa prova de tirania por parte do Alexandre de Moraes ocorre após as manifestações que levaram milhões de pessoas para as ruas do país. Não temos dúvidas de que isso se trata de revanche de alguém que acha que é dono do Brasil, que acha que está acima da democracia e de qualquer lei, inclusive a Constituição”, afirmou o deputado.

De acordo com o parlamentar, nesta segunda, jornalistas tiveram acesso a documentos do chamado “Vaza Toga”, onde aparecem indícios de que todo o processo envolvendo os prisioneiros do 8 de janeiro sofreram perseguição política.

“O que Moraes está fazendo é desespero. Sabe que está sendo exposto e que o seu ‘reinado’ logo vai chegar ao fim. Como a própria imprensa já vem noticiando, o presidente dos EUA, Donald Trump, já tomou ciência da prisão domiciliar e que deve tomar novas providências com ele”, concluiu Leandro de Jesus.

Prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro

Moraes argumentou que Jair Bolsonaro veiculou conteúdo nas redes sociais dos filhos e de políticos aliados neste domingo (3). O movimento “Reaja Brasil” aconteceu em diversas cidades e tinha como bandeira o fim da perseguição ao ex-presidente pelo Judiciário.

“Em 3/8/2025, a imprensa noticiou a participação de Jair Messias Bolsonaro, por meio do uso das redes sociais, nos atos realizados por seus apoiadores em que foram utilizadas bandeiras dos Estados Unidos da América, com apoio às tarifas impostas ao Brasil para coagir o Supremo Tribunal Federal”, diz um trecho da decisão.

Além da prisão domiciliar, o ministro do STF proibiu visitas ao ex-presidente. A exceção foi concedida apenas para familiares, advogados regularmente constituídos e com procuração nos autos, além de outras pessoas previamente autorizadas pela Suprema Corte.