O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), e o prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB), discutiram melhorias em áreas estratégicas para a capital baiana. O encontro entre os adversários políticos ocorreu nesta quarta-feira (27) no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
Logo após a reunião, os dois políticos conversaram com a imprensa e fizeram um balanço dos temas debatidos. Segundo o governador, o tema da segurança pública foi um dos primeiros colocados em discussão. Na conversa, ficou acordado que será realizado o compartilhamento do sistema de câmeras de reconhecimento facial.
“A prefeitura tem um quantitativo de câmeras, e essas câmeras podem ser incorporadas ao nosso sistema. Da mesma forma, as nossas câmeras podem ser disponibilizadas para políticas do município, a exemplo da ação da Guarda Municipal, da segurança, dentre outras”, apontou Jerônimo Rodrigues.
Além disso, o chefe do Executivo estadual informou que vai colaborar com o Plano Municipal de Segurança Pública que o município está elaborando.
“Ele [o prefeito] vai fazer o trâmite legal e nós entraremos com a execução desse plano. Eu falei que não quero só contribuir com o conteúdo, mas também, se for o caso, em algum momento, contribuir com o orçamento naquilo que a gente pode ajudar a melhorar os indicadores de segurança pública do município de Salvador. Salvador é uma cidade que vive no turismo”, completou.
Saúde
O governador também relatou que foram discutidas ações para melhoria da saúde na capital baiana. A ideia, conforme explicou Jerônimo Rodrigues, é que o Estado possa firma parceria com o Município na área da atenção básica para fortalecimento do segmento.
“Para que a atenção básica possa funcionar bem, me coloquei à disposição de um conjunto de possibilidades, a exemplo de construção de UBS, quando for caso, ou algum serviço móvel que possa garantir que o serviço de alta e média complexidade nos hospitais estaduais em Salvador possa ser distensionado e a gente possa melhorar a regulação, por exemplo”, detalhou.
Educação
Outro assunto colocado em pauta foi o fato de o governo estadual ser responsável, em Salvador, pela educação de aproximadamente 60 mil estudantes que se encontram no ensino fundamental. O segmento é de competência do município.
“Nós estamos, de forma civilizada, tratando uma transição. Sabemos que o município não pode, de uma hora para outra, acolher 61 mil estudantes que não estão no orçamento”, apontou o petista.
Leia também: