

Os motivos são variados. Primeiro, pelo alto número das demissões nos últimos dias. Foram 15 dispensas. Em alguns casos, os bancários gozavam de estabilidade pelo B91 – quando o trabalhador tem assegurado benefício do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) em razão de acidente de trabalho e licença-maternidade.
Nestes casos, as demissões foram revertidas graças à atuação do Sindicato dos Bancários da Bahia. Além disso, as denúncias são de que, durante a greve, gestores da área comercial do banco estavam orientando os gerentes a chamarem a polícia para enfraquecer o movimento legítimo. Total abuso.
As práticas antissindicais são seguidas também por discriminação. Segundo os dirigentes sindicais, os gestores das áreas comercial e operacional dão tratamento diferenciado aos trabalhadores licenciados por doenças ocupacionais, embora no setor comercial os problemas sejam mais acentuados. Assédio moral que gera revolta.
O Sindicato da Bahia já entrou em contato com a área de Relações Sindicais do Itaú e vai a outros órgãos competentes em busca do fim do autoritarismo no banco. É inadmissível que a empresa que mais lucra no país trate os funcionários com descaso e abuso.
Fonte: Sindicato dos Bancários


