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Tássio Brito aposta em alianças para manter grupo no poder em 2026

Tássio também destacou que o partido dispõe de nomes de peso no cenário nacional, como o senador Jacques Wagner

PS Notícias
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Tássio Brito, que ssume neste sábado (6) a presidência do Partido dos Trabalhadores na Bahia (PT-BA), disse, em entrevista ao PS Notícias, que aposta no diálogo com os aliados e no fortalecimento da base partidária para manter o grupo político no comando do estado em 2026. Ele reconhece que o próximo pleito exigirá negociações delicadas entre partidos de peso, mas acredita que a experiência de alianças formadas desde 2006 dará sustentação ao projeto.

Segundo o dirigente, a montagem da chapa majoritária deve seguir a lógica de crescimento coletivo. Ele lembrou que, desde a eleição de Jacques Wagner ao governo, a aliança foi consolidada em torno da ideia de que todos os partidos precisam sair fortalecidos.

“O nosso desafio é montar uma chapa competitiva, capaz de ganhar a eleição e garantir que o nosso projeto político siga governando e transformando a vida das pessoas. O PT tem nomes à disposição, assim como outros partidos aliados. Desde 2006 temos uma premissa muito clara: a aliança só faz sentido se todos crescerem juntos”, afirmou.

Tássio também destacou que o partido dispõe de nomes de peso no cenário nacional, como o senador Jacques Wagner, candidato à reeleição, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa. Para ele, ambos têm credenciais para representar o projeto, mas qualquer definição passará pelo diálogo amplo com os aliados.

A presença do PSD nas negociações, por exemplo, segundo ele, é tratada como peça-chave para a manutenção da unidade. O cenário, ainda conforme Tássio, é de que tem bons nomes para disputar o Senado.

“Estamos nessa fase de análise e debate com os partidos. O PSD é fundamental nesse processo e será decisivo na construção política e no entendimento sobre esse tema. Temos que olhar para dentro do PT. Precisamos organizar o partido nos 417 municípios da Bahia, investir na formação política, estruturar melhor a juventude e modernizar nossa comunicação. Além disso, precisamos ampliar nossas bancadas estadual e federal, que são essenciais para sustentar os governos e representar nossa política no Legislativo”, pontuou.