Posicionamento

Secretaria de Educação se manifesta após denúncia de alunos sobre colégio em Salvador

A SEC informou que a unidade de ensino passará por uma nova reforma na próxima semana

Foto: Redes Sociais/@terceiraooadma
Foto: Redes Sociais/@terceiraooadma

Após um vídeo de alunos do Colégio Estadual de Educação Profissional Pinto de Carvalho, no bairro de São Caetano, em Salvador, expor problemas na estrutura da unidade de ensino, a Secretaria da Educação do Estado (SEC) se posicionou sobre o caso. Os alunos publicaram o vídeo foi nas redes sociais na última segunda-feira (15).

Em nota enviada ao PS Notícias, a SEC informou que a unidade de ensino passará por uma nova reforma a partir da próxima semana. Além disso, a pasta reforçou que um projeto de modernização da unidade escolar está em processo de desenvolvimento. No projeto está previsto: quadra coberta, restaurante, teatro, sala de artes e laboratório de ciências, que fazem parte dos moldes das novas escolas de tempo integral.

Além disso, a SEC afirma que reformou o colégio neste ano, mas atos de vandalismo comprometeram a obra. “As equipes iniciaram as primeiras obras de manutenção em fevereiro, durante as férias escolares, mas os atos de vandalismo depreciaram bens e equipamentos”.

A Secretaria da Educação do Estado (SEC) ainda reforça que o colegiado juntamente à direção da unidade de ensino estão abertos a diálogos.

Relembre o caso:

Alunos do Colégio Estadual de Educação Profissional Luiz Pinto de Carvalho, no bairro de São Caetano em Salvador, fizeram denúncias de problemas que existem na unidade de ensino. O vídeo foi publicado nas redes sociais na última segunda-feira (15).

No vídeo, os estudantes mostram uma janela com casas de cupim e uma parte do forro de PVC do teto de uma das salas está caída. Além disso, ventiladores e interruptores de energia estariam quebrados. Na legenda da publicação, os alunos citam que os problemas apresentados na estrutura do colégio não condizem com os direitos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

“Essas situações ferem direitos garantidos pelo ECA, especialmente os artigos 53 e 54, que garantem educação de qualidade, alimentação adequada e respeito à dignidade do estudante, além de violar o artigo 205 da Constituição Federal, que assegura o direito à educação como dever do Estado e direito de todos”.

A denúncia vai além. Os estudantes citam momentos de racismo dentro da unidade de ensino. “Além disso, enfrentamos calor intenso e falta de organização na fila da merenda. Tem também situações de racismo e preconceito entre alunos, que a escola não pode resolver devido à ausência de câmeras de segurança”.

Eles ainda pedem um posicionamento da Secretaria da Educação do Estado (SEC). “Diante dessa realidade, exigimos que a Secretaria de Educação se manifeste e apresente soluções urgentes para garantir nosso direito à educação e à dignidade”.