
Na última semana a Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial trouxe mudanças na forma de definir a pressão arterial. O que antes era chamado de ‘pré-hipertensão’ foi redefinido para a partir de 12 por 8. Consequentemente, ampliando o grupo de pessoas que precisam de atenção e acompanhamento médico.
A Sociedade Brasileira de Nefrologia Regional Bahia (SBN-BA) relatou que a mudança deve ser vista de forma positiva. A alteração permite identificar os riscos mais cedo, e assim, adotar medidas que possam evitar futuras complicações.
“A hipertensão é um dos principais fatores de risco para doenças renais e cardiovasculares, então, o quanto antes for diagnosticada e tratada, menores os danos […] Quando detectamos alterações de pressão em estágios iniciais, temos a oportunidade de agir antes que a hipertensão se instale de fato”, afirma a presidente da SBN-BA, a nefrologista Ana Flávia Moura.
Assim, por meio do diagnóstico precoce, pessoas que antes passariam despercebidas, serão orientadas a cuidar da saúde desde cedo. Dessa forma, permitindo que elas tenham maior qualidade de vida, já que em alguns casos, com mudanças de hábitos, é possível controlar a pressão sem medicamentos.