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Metanol: Bahia não tem novos registros de casos suspeitos, afirma secretária de Saúde

Roberta Santana relembrou que dois casos suspeitos de contaminação na Bahia, um em Feira de Santana e outro em Salvador, já foram descartados

Secretária Roberta Santana. Foto: Matheus Landim/GOVBA
Secretária Roberta Santana. Foto: Matheus Landim/GOVBA

A secretária estadual de Saúde, Roberta Santana, tranquilizou a população baiana na noite desta terça-feira (7) durante entrevista ao programa Ligação Direta, na Salvador FM. A titular da Sesab falou sobre a mobilização do governo estadual diante do surto nacional de casos de contaminação de bebidas por metanol.

Ela relembrou que dois casos suspeitos de contaminação na Bahia, um em Feira de Santana e outro em Salvador, já foram descartados. Atualmente, informou Roberta Santana, o estado não possui nenhum caso suspeito em investigação.

“A maioria dos casos está concentrada em São Paulo. Aqui, o governo está pronto para lidar com eventual caso. Por isso, queria tranquilizar a população, pois toda a rede assistencial está pronta para agir. De todo modo, é importante a gente sempre ter cautela e verificar a procedência da bebida que está sendo consumida. Em caso de suspeita, deve procurar uma delegacia para denunciar”, afirmou.

Ainda em sua entrevista, a secretária estadual de Saúde falou aos ouvintes da Salvador FM sobre o momento de procurar serviço médico em caso de suspeita de contaminação.

“A gente costuma dizer que quem tem o costume de consumir álcool sabe o limite da sua ressaca. Passou desse limite, sentiu dores abdominais, dores estomacais, deve procurar ajuda do serviço médico. Esse limite é importante porque se todo mundo se dirigir aos centros de saúde, vai dar superlotação. Em caso de sintoma além do comum, deve procurar ajuda”, enfatizou.

Roberta Santana também contou que o Ministério da Saúde está revendo o tempo de duração de sintomas. Inicialmente, a orientação era para procurar atendimento médico em caso de sintomas similares à ressaca que ultrapassassem 12h. Agora, disse a secretária, o governo federal está considerando estender o prazo para 48h.

“Nossas unidades estão prontas para analisar cada caso”, apontou a secretária.