O lutador de boxe Davi Santana, conhecido como Parrudinho, e o adolescente Carlos Eduardo Nascimento Machado, que trabalhava em um lava-jato, foram sepultados no domingo (13), em Salvador.
A família do professor de boxe afirmou que Davi não tinha envolvimento com o tráfico de drogas. Ele dava aulas para crianças do bairro e sonhava em se tornar lutador profissional.
Os parentes acreditam que o atirador não tinha um alvo específico e disparou contra todas as pessoas que estavam no local. “Meu irmão era inocente, não se envolvia com nada. A última luta dele foi no dia 30 de setembro. Quando é algo errado, a gente se conforma, mas ele era íntegro”, disse uma irmã, em entrevista à Record Bahia.
Sonhos interrompidos
O lutador cursava a EJA (Educação de Jovens e Adultos) e voltava da escola quando decidiu parar na quadra. Além do sonho de seguir carreira no boxe, ele queria concluir os estudos e prestar concurso para a Guarda Municipal ou para a Polícia Militar.
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Já Carlos Eduardo, conhecido como Dudu, tinha ido ao local para encontrar amigos após um dia de trabalho. “Uma pessoa de bem. Conheço ele desde pequeno. Desde os sete anos trabalhava comigo. Todos estão abalados com isso”, relatou o patrão do adolescente.
De acordo com testemunhas, as vítimas estavam na quadra quando dois homens chegaram. Um deles ordenou que ninguém corresse, enquanto o outro abriu fogo contra o grupo.
O caso é investigado pela 2ª Delegacia de Homicídios, que ainda não identificou os autores nem a motivação do ataque. Outras duas pessoas também foram baleadas, mas foram socorridas e sobreviveram.
Outro caso
No último dia 29 de setembro, outo professor de boxe foi morto a tiros no bairro de Dom Avelar, em Salvador. Jonas Santos Machado, de 44 anos, conhecido como “Biringa”, coordenava um projeto social que ensinava o esporte a crianças e adolescentes. Ele também era assessor do vereador Anderson Ninho (PDT).
