Gratuito

Bando de Teatro Olodum celebra 35 anos com leitura dramática de "Zumbi" e direção de Lázaro Ramos

Comemoração será no Espaço Cultural da Barroquinha, com música e caruru

Veja o resumo da noticia

  • Bando de Teatro Olodum completa 35 anos
  • Em comemoração, haverá a leitura dramática gratuita de "Zumbi"
  • A direção fica por conta de Lázaro Ramos
Foto: Isabel Gouveia/Divulgação
Foto: Isabel Gouveia/Divulgação

O Bando de Teatro Olodum comemora 35 anos de criação e atuação ininterrupta nos palcos do Brasil, além de marcantes participações no cinema e na televisão. Assim, na próxima sexta-feira (17), o grupo celebra sua trajetória no Espaço Cultural da Barroquinha, no Centro de Salvador, às 19h.

O evento reunirá artistas da primeira formação do grupo e outros que marcaram a história da companhia, ao longo dos anos, reafirmando a força, bem como o compromisso da performance negra.

Celebração de 35 anos do Bando de Teatro Olodum

A programação contará com músicas, performances e a leitura dramática de “Zumbi Está Vivo e Continua Lutando”. O texto de Aninha Franco foi encenado originalmente pelo Bando em 1995, com direção de Márcio Meirelles, participação de Mário Gusmão e o elenco do Bando, incluindo o estreante Lázaro Ramos, no ano em que o Brasil celebrou os 300 anos da imortalidade de Zumbi dos Palmares.

A leitura dramática tem direção geral de Lázaro Ramos e co-direção de Cássia Valle e Valdineia Soriano, artistas que atuaram na montagem há 30 anos. A trilha sonora contará, portanto, com os arranjos originais do músico Cícero Antônio, e novos arranjos de Jarbas Bittencourt e coreografias e direção de movimento de Zebrinha (José Carlos Arandiba).

A leitura contará ainda com o elenco atual do Bando e convidados especiais, como os atores Lázaro Machado e Edvana Carvalho. A direção de produção é de Sibele Américo da Mil Produções.

Apresentação da Peça “Zumbi Está Vivo e Continua Lutando”

O texto resgata a saga do Quilombo dos Palmares, bem como do seu líder Zumbi que lutaram pela liberdade e igualdade, no século XVII, e resistiram às investidas violentas do poder colonial português. A peça traz reflexões ainda urgentes sobre as heranças do escravismo e a persistente marginalização da população negra no Brasil.

Além disso, a celebração terá música e caruru, fortalecendo os vínculos culturais e afetivos que marcaram a história do grupo. Assim, o acesso é gratuito com ingressos na plataforma Sympla.