
A série “Tremembé”, que será lançada nesta sexta-feira (31), chega ao Prime Video dividindo opiniões entre curiosidade e desconforto. Desde o anúncio, a série tem gerado discussões, há quem veja nela um retrato de crimes marcantes, e há quem pense o caso como forma de transformar tragédias em entretenimento.
Neste caso, a ficção explora crimes cometidos por pessoas reais, com famílias que ainda vivem com as consequências. A produção retoma o pensamento se esse tipo de conteúdo reforça a visibilidade para os assassinos e reacende as dores dos familiares envolvidos com o intuito de entreter.
Inspirada em fatos reais, “Tremembé” reúne personagens que marcaram os casos policiais do país. Entre eles, Suzane von Richthofen, condenada pelo assassinato dos pais, Elize Matsunaga, presa por matar e esquartejar o marido. Além do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, condenados pela morte da filha Isabella.
Os crimes ainda são considerados recentes, e transformar casos tão impactantes em ficção é um desafio entre agradar o público com conteúdo ou angustiá-los com a forma que fatos foram moldados.
Nesta semana, Marina Ruy Barbosa esteve em Salvador para o pré-lançamento da série. Em conversa com o PS Notícias, a atriz comentou sobre o desafio emocional que viveu ao interpretar a assassina.
“É impossível não se afetar. Qualquer personagem com esse tipo de densidade te machuca, te faz refletir e questionar muitas coisas”, disse Marina.
A série é uma produção que nos faz pensar sobre nossa própria curiosidade e a forma de espetáculo em que grandes criminosos são retratados. No fim, o incômodo que “Tremembé” provoca talvez seja intencional.



 
			 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		