Agenda Cultural

Festival Nosso Futuro: senegalesa Senny Camara e Márcia Short se apresentam no Pelourinho

Evento acontecerá nesta quinta-feira (6), a partir das 19h

Veja o resumo da noticia

  • O Festival Nosso Futuro Brasil-França receberá shows de Senny Camara e Márcoa Short nesta quinta-feira (6)
  • Apresentações ocorrem no Pelourinho, a partir das 19h
  • Iniciativa realiza a circulação de projetos culturais entre os dois países e França, Brasil e África
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O Festival Nosso Futuro Brasil–França: Diálogos com a África, que integra a Temporada França–Brasil 2025, promove, nesta quinta-feira (6), shows da harpista e cantora senegalesa Senny Camara e da artista baiana Márcia Short. As apresentações ocorrem no Largo Quincas Berro D’Água, no Pelourinho, em Salvador, a partir das 19h. A noite celebra conexões musicais entre África e Bahia.

Radicada na França, Senny Camara é reconhecida por integrar a tradição musical senegalesa a sonoridades contemporâneas. Seu repertório mistura harpa africana, canto e percussão em uma experiência sensorial que dialoga com o universo afro-brasileiro.

Além disso, a ponte ganha força com a presença de Márcia Short, uma das vozes mais marcantes da Bahia, que construiu sua trajetória na música afro. Com passagem pela Banda Mel, Márcia ajudou, então, a consolidar o axé e reafirmar a força da cultura baiana na música.

Sobre o Festival

O Festival Nosso Futuro Brasil-França: Diálogos com África faz parte da Temporada França–Brasil 2025. Portanto, a iniciativa realiza a circulação de projetos culturais entre os dois países e a África, fortalecendo diálogos artísticos, históricos e educativos. Assim, durante o festival, Salvador recebe exposições, filmes e shows que destacam a diversidade e a riqueza das culturas africanas e afro-brasileiras.

No centro do festival, está o Fórum Nosso Futuro Brasil-França: Diálogos com África – Nossos Lugares em Partilha. Ele oferece um espaço de reflexão e ação, onde 300 jovens, bem como figuras importantes da África, Europa e Brasil se encontram para discutir a cidade inclusiva e sustentável do futuro: justiça territorial, inclusão social, igualdade de gênero, culturas afrodescendentes.

O festival foi organizado pelo Institut français e pela Embaixada da França no Brasil no âmbito da Temporada França-Brasil 2025, em parceria com o Governo Federal Brasileiro (Ministério da Cultura), bem como com a Universidade Federal da Bahia, Governo da Bahia, Prefeitura de Salvador, Accor, Aliança Francesa, Salvador Bahia Airport, CUFA Brasil e CUFA França, a Fundação de Inovação pela Democracia, o Conselho Geral de Seine Saint-Denis, a Cidade e a Metrópole de Montpellier, a Cidade de Paris, a Cidade de Saint-Ouen.

Exposições

A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) integra a programação do festival, realizado entre os dias 5 e 8 de novembro. Os museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), vinculado à pasta, participam ativamente do evento, abrigando quatro mostras de relevância internacional:

  • O Avesso do Tempo, Roméo Mivekannin – Museu de Arte Moderna (MAM)
  • Fatumbi – o mensageiro, Pierre Verger e Emo de Medeiros – Museu de Arte da Bahia (MAB)
  • Coleção_FRAC no MAC_Bahia e Ecos através do Atlântico, Olufèmi Hinson Yovo – Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC_Bahia)

As mostras refletem os diálogos históricos e contemporâneos entre os três territórios e reafirmam o protagonismo da Bahia na circulação internacional da arte e da cultura afro-diaspórica.

Exibição de 24 filmes

Além disso, a Sala de Cinema Walter da Silveira e o Cinema Saladearte da UFBA recebem o festival com programação gratuita. A lista reúne 24 filmes e duas mesas de debate com especialistas convidados, de 6 a 9 de novembro.

Assim, o ciclo é baseado no catálogo da Cinémathèque Afrique, um dos maiores acervos de cinema africano do mundo, e acontece pela primeira vez fora do continente. Reunindo produções de 12 países africanos e da diáspora, o festival propõe reflexões sobre ancestralidade, bem como a urbanidade e reconstrução de narrativas sobre “Memórias e Histórias para o Futuro”.