
A vereadora Aladilce Souza (PCdoB), líder da oposição na Câmara Municipal de Salvador (CMS), criticou o cronograma apresentado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU).
O documento sugere que o processo só seja concluído em 2027, após as eleições de 2026.
De acordo com a FGV, o adiamento evitaria “a politização das audiências públicas”, já que a etapa de participação popular aconteceria durante o período eleitoral no próximo ano.
Aladilce, no entanto, rechaçou a justificativa. Para ela, é “estranha” a sugestão feita pela instituição contratada pela Prefeitura de Salvador por R$ 3,6 milhões, sobretudo porque a revisão do plano já deveria ter sido concluída há mais de um ano.
“Caso o Executivo acate, a proposta só chegará à Câmara em 2027, o que é um absurdo porque isso já deveria ter acontecido”, completou.
A revisão do PDDU está atrasada desde 2023 e a oposição cobra celeridade para que as mudanças urbanísticas sejam debatidas ainda nesta legislatura.
LEIA MAIS:


