
O ex-atacante Jô, conhecido por sua passagem pela Seleção Brasileira (2007) e clubes como Corinthians, Manchester City e Atlético-MG, voltou a ser detido. O mandado de prisão foi cumprido por policiais civis na tarde da última terça-feira (18), na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.
A detenção inesperada no quiosque
O cenário da detenção foi inusitado: um churrasco em um quiosque na orla, no Posto 5, na Barra da Tijuca. Jô, cujo nome completo é João Alves de Assis Silva, estava no Quiosque Lele com outras pessoas quando foi abordado pelos agentes.
A ação foi coordenada pela 35ª DP (Campo Grande). A ordem judicial, emitida recentemente, estava relacionada a um débito de pensão alimentícia proveniente de um processo de 2024. Após ser detido no local, o ex-jogador foi conduzido para a 16ª DP (Barra da Tijuca), onde permaneceu à disposição da Justiça.
O valor da dívida e a reincidência do caso
O motivo da prisão é o acúmulo de uma dívida de pensão alimentícia que totaliza R$ 220.744,57.
O histórico de Jô com esse tipo de débito é preocupante. Esta é a quarta vez que o ex-jogador é preso pelo mesmo motivo. No último acordo judicial, firmado no ano passado, o atleta alegou ter tido uma queda drástica nos rendimentos após a aposentadoria do futebol. Na época, ele informou à Justiça que estava trabalhando em um grupo musical em Belo Horizonte.
A nova prisão evidencia a persistência do problema financeiro e judicial do ex-atleta, mantendo o foco da atenção pública longe dos gramados e na esfera familiar e cível.


