A ministra da cultura, Margareth Menezes, lamentou a morte do cantor e compositor Jimmy Cliff nas redes sociais, nesta segunda-feira (24). Além disso, Margareth relembrou a forte ligação que o artista tem com a Bahia.
Na publicação feita no perfil da ministra, ela contou que teve a oportunidade de conviver com Jimmy Cliff quando ele morou no estado. “Na época estava gravando meu disco “Kindala”, e compartilhamos momentos musicais inesquecíveis. Com ele gravei “Me Abraça e Me Beija”, composição de Gileno Felix e do querido Lazzo Matumbi. Na Bahia, ficou, casou e teve uma filha, com quem convivi e tenho muito carinho”.
Além de Margareth, o Esporte Clube Bahia, também lamentou a morte do cantor, que chegou a frequentar a Arena Fonte Nova vestido com o manto tricolor. “Com grande pesar, o Esquadrão lamenta o falecimento do jamaicano-tricolor Jimmy Cliff, um dos maiores reggaemans da história, que abraçou nosso clube após inúmeras vindas a Salvador. Pai da cantora baiana Nabiyah Be, homenageada pelo Bahêa na campanha #BahiaDasArtes em agosto. Descanse em paz, mestre”.
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Nas muitas vindas à Salvador, Jimmy Cliff conheceu a ex-esposa, a artista plástica Sônia Gomes. O fruto da união foi Nabiyah Be, cantora baiana. Em uma entrevista, ela contou como os pais se conheceram e que Jimmy morou com elas no Brasil por aproximadamente 11 anos.
“Sou nascida e criada até os 18 anos, em Salvador. A Margareth Menezes apresentou meus pais e eles se conheceram numa cerimônia de ayahuasca, na praia, em Salvador. Depois minha mãe engravida do meu pai e decide não criar uma filha negra em São Paulo e migra para Salvador”.
