
O presidente do PL na Bahia, João Roma, criticou na terça-feira (25) a decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou o início do cumprimento das penas impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aos demais réus condenados por tentativa de golpe de Estado.
Bolsonaro foi sentenciado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e três meses de prisão, em regime inicialmente fechado.
Em nota enviada à imprensa, Roma afirmou que o desfecho do julgamento foi “um processo de cartas marcadas”, porque, segundo ele, “antes mesmo da sentença, todos já sabiam qual seria o resultado”.
“É impossível chamar isso de Justiça. O que vimos foi um processo com resultado anunciado, em que a condenação de Bolsonaro já estava escrita antes mesmo dos votos. Não se trata de julgamento, mas de vingança política, algo sem precedentes na história do Brasil”, disse.
O dirigente baiano acrescentou ainda que a decisão da Corte reforça o que considera uma perseguição sistemática contra Bolsonaro, que, segundo ele, “vem sofrendo humilhações sucessivas, pressões psicológicas e ações desumanas por parte de setores do Judiciário”.
Saúde abalada
Roma também criticou a determinação de Moraes para que Bolsonaro inicie o cumprimento da pena em regime fechado sem levar em conta, segundo ele, o estado “fragilizado” de saúde do ex-presidente.
“Estão querendo destruir Bolsonaro física e psicologicamente. Ele enfrenta crises de soluço, vômitos e complicações sérias da facada que quase o matou. Submeter um homem nessa condição a esse tipo de prisão é crueldade deliberada. Estamos falando de um homem de 70 anos, com diversos problemas de saúde. Isso é desumano”, concluiu.
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