Senador Jaques Wagner. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Senador Jaques Wagner. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O ex-governador da Bahia e líder do governo Lula no Senado, Jaques Wagner (PT), cobrou respeito ao rito da sabatina de Jorge Messias, indicado pelo presidente Lula (PT) ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A escolha do advogado-geral da União para o posto desencadeou uma crise no Congresso Nacional.

Os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Hugo Motta (Republicanos) e Davi Alcolumbre (UB), passaram a adotar postura crítica contra o governo. Ambos integram o chamado centrão, grupo político que desejava a indicação do senador Rodrigo Pacheco (UB-MG) para o posto de ministro do STF.

A sabatina de Jorge Messias está marcada para acontecer no próximo dia 10. Ele precisa alcançar ao menos 41 votos na Casa para ter a indicação formalizada ao STF.

Diante da crise do Congresso com o Palácio do Planalto, um grupo de congressistas passou a cogitar o adiamento.

No entanto, para o líder do governo na Casa, o ideal é resolver logo. “Eu sou da linha que, se tem que resolver, vamos resolver”, disse Jaques Wagner durante evento na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) na manhã desta segunda-feira (1º).

Enquanto isso, o senador diz que segue dialogando com o presidente Lula, auxiliares do governo e com o senador Weverton Rocha (PDT-MA), relator da indicação de Messias no Senado.

“Eu só peço a todos que respeitem a institucionalidade. A função da sabatina não é rejeitar indicação do presidente. É confirmar se o indicado preenche os requisitos constitucionais. E sinceramente, Jorge Messias tem de sobra. Tem reputação ilibada e muito saber jurídico”, afirmou.