
Os deputados Marcinho Oliveira (PRD) e Sandro Régis (UB) protagonizaram uma discussão acalorada e com troca de ofensas verbais na noite desta quarta-feira (10). A sessão iniciada às 14h45 se até a madrugada desta quinta-feira (11) devido à obstrução feita pela bancada de oposição na Casa. Apesar do gesto da minoria, a bancada do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) conseguiu aprovar quatro projetos de lei do Executivo.
Durante os discursos, Marcinho Oliveira, que deixou a bancada de oposição neste ano para aderir ao grupo governista, fez um comentário que não agradou ao deputado Sandro Régis, que havia criticado o governo Jerônimo Rodrigues.
Ao sair em defesa da gestão do petista, Marcinho Oliveira afirmou: “Eu estou muito preocupado com a saúde do deputado Sandro Régis. Eu gosto muito dele e vejo que as condições físicas dele… ele não tem condição de se irritar e falar do governo do Estado com tanta raiva”.
A fala do ex-integrante da bancada de oposição foi interrompida por Sandro Régis, que reagiu.
“Se for para falar da vida pessoal do parlamentar, eu também vou falar quem tem cheque sem fundo, quem é ladrão, quem é picareta”, disparou Régis.
Marcinho Oliveira retomou o discurso e voltou a defender obras do governo petista. No entanto, passou, mais uma vez, a se dirigir a Sandro Régis:
“O deputado Sandro Régis fala com propriedade maior do mundo, mas fala porque foi puxada a orelha dele para usar a tribuna. Passou dois anos só fazendo acordo nesta Casa, eu era da oposição e sei disso”
Respeito
Diante do ataque, Sandro Régis pediu uma questão de ordem. Durante cerca de cinco minutos, falou da sua história, pediu respeito e lamentou a postura do ex-colega de bancada.
“O problema é a pessoas confundirem a linha do coleguismo, do mandato, com querer baixar as calças para o governo. Existe essa diferença. Uma coisa é a gente discutir política, ideias. Outra coisa é você querer ir no pessoal do colega. Nos meus 24 anos de mandato, tenho quatro como governo e 20 anos na oposição. Eu não preciso agradar ninguém, porque minha história me credencia a ter respeito no meu grupo, eu não preciso tomar puxão de orelha”, desabafou
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