Nesta semana, um homem de 39 anos, que faz uso de tornozeleira eletrônica, foi preso por suspeita de furtar um turista do Rio de Janeiro em um quarto de hotel no bairro da Barra, em Salvador. O PS Notícias teve acesso com exclusividade ao depoimento da vítima. O crime ocorreu em agosto deste ano e vinha sendo investigado pela Delegacia de Proteção ao Turista (Deltur), que cumpriu um mandado de prisão preventiva contra Leandro Santana dos Santos, acusado de furto qualificado.
De acordo com o depoimento do turista, os dois se conheceram no dia 13 de agosto, no Porto da Barra, por volta das 11h. Leandro teria se apresentado como “Jair”. Em seguida, a convite da vítima, os dois foram a um bar conhecido da região, onde almoçaram e consumiram bebidas alcoólicas. Uma câmera de segurança do estabelecimento registrou a chegada da dupla. As imagens foram imprescindíveis para que os investigadores da Polícia Civil chegassem ao suspeito.
Do bar, ainda a convite da vítima, Leandro seguiu para o quarto do hotel onde o turista estava hospedado, também na Barra. Segundo o relato, a vítima dormiu e, ao acordar, percebeu que Leandro já havia deixado o local. Em seguida, constatou o desaparecimento de um aparelho celular, R$ 600 em espécie, um relógio e um cartão bancário.
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Além das imagens do bar, a polícia teve acesso a registros das câmeras internas do hotel, que também mostram Leandro chegando ao local acompanhado da vítima. O suspeito foi preso em seu apartamento, na Avenida Carlos Gomes, no Centro de Salvador.
Em depoimento, Leandro confirmou que esteve com o turista no bar e depois no quarto do hotel. Ele afirmou que a vítima teria demonstrado interesse em manter relações sexuais, o que, segundo ele, não ocorreu, apesar de ambos terem ficado nus na mesma cama. O suspeito disse ainda que permaneceu cerca de uma hora e meia no quarto, mas negou ter subtraído os pertences.
A Polícia Civil informou que Leandro possui antecedentes criminais e responde a outros procedimentos policiais. Ele estava sob monitoramento eletrônico por decisão judicial, em razão de processos relacionados à Lei Maria da Penha, e também já possui passagens pelos crimes de roubo e homicídio.
