Um policial militar é investigado por suspeita de ameaça com arma de fogo registrada neste domingo (28), no bairro de Itapuã, em Salvador. Em nota, a Polícia Militar da Bahia informou que, segundo o relato do agente, não houve registro de disparos e que ele transitava com familiares quando foi abordado por prepostos da Polícia Civil.
Procurada pelo PS Notícias, a Polícia Civil informou que, durante a intervenção, policiais civis estiveram no local e realizaram as providências necessárias para a preservação da segurança das pessoas presentes. Na ocasião, os agentes apreenderam a arma de fogo. Em seguida, o policial militar fugiu. Ainda conforme a corporação, a Corregedoria da Polícia Militar está sendo comunicada para que o agente compareça à unidade.
O Departamento de Polícia Metropolitana (DEPOM), por meio da 12ª Delegacia Territorial de Itapuã, apura a ocorrência.
Versão apresentada pelo militar
O PS Notícias também entrou em contato com a Polícia Militar para solicitar um posicionamento sobre o caso. Por meio de nota, a corporação informou que, segundo o relato do policial militar, ele transitava com familiares pela Rua Aristides Milton, quando teria sido abordado por prepostos da Polícia Civil.
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Segundo o relato, mesmo após informar sua condição funcional e estar portando arma de fogo de uso particular, ele teria sido submetido a revista. Ainda de acordo com a versão apresentada pelo militar, durante a ação, foram recolhidos uma arma de fogo, munições, carregador e aparelhos celulares. Também foram apreendidos chave de veículo, valores em dinheiro, documentos pessoais e outros pertences. De acordo com o policial, não houve disparos de arma de fogo.
Ao tomar conhecimento do ocorrido, o oficial de serviço adotou as providências iniciais cabíveis. Em seguida, o policial militar se apresentou à 18ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), unidade na qual é lotado, onde formalizou o relato aos seus superiores.
O Comando da Polícia Militar da Bahia acompanha o caso e informou que os fatos serão devidamente apurados no âmbito da corporação. Assim, o procedimento seguirá o devido processo legal, com respeito ao contraditório e à ampla defesa, sem prejuízo das investigações a cargo de outros órgãos.
