

Num grupo de uma rede social, chegam relatos de São Paulo, Belém. Santa Catarina, Salvador: Só mudam os nomes, as cidades e os valores.
“Eles me devem R$ 1.220”, afirma Roberta, por exemplo, disse que eles lhe devem R$ 1.220, enquanto o montante devido a Felipe Pacheco é de R$ 1.360.
Além do não recebimento do dinheiro, eles reclamam da falta de atenção.
“O número que eles dão ninguém atende. O site não tem resposta. Os e-mails enviados não foram respondidos”, informa Carlos Araújo.
O comitê diz que a última fase dos pagamentos está sendo feita manualmente, por isso a demora. Reconhece que deve, ao todo, cerca de R$ 2 milhões. E diz que só 3% dos torcedores ainda não receberam.
“A gente tem 1.386 que têm algum tipo de problema. Às vezes é o CPF, não é o CPF original que eles compraram ingressos, às vezes eles querem o reembolso em outro banco. Nós vamos pagar todo mundo. Não tem a menor sombra de dúvida. A gente acha que paga todo mundo antes do final de janeiro numa perspectiva bem realista”, explicou Mário Andrada, diretor de Comunicação do comitê organizador dos jogos Rio 2016.
“Eu segui as regras, eu fiz a venda dos ingressos através da própria plataforma que a Rio 2016 forneceu e eu acabei por ser desrespeitado”, disse Tomás Cunha.
Reprodução: O Globo


