

Desde a quinta-feira que os ônibus não entram nas localidades de Nova Brasília de Valéria e Bolachinha.
Segundo parentes de Luís Carlos, o rapaz tinha o hábito de ficar em casa enquanto a mãe estava fora trabalhando. No entanto, no dia do crime, Luís Carlos saiu para ver uns amigos, mas não demorou, porque havia recebido uma ligação da mãe.
“Ela pediu para ele voltar para casa e tirar a galinha do congelador porque estava chegando e que queria adiantar o almoço do dia seguinte. Então, ele prontamente obedeceu. Mas acabou encontrando Ailton e pararam para conversar. Foi quando os encapuzados chegaram atirando nos dois”, contou uma parente, nesta manhã, enquanto aguardava a liberação do corpo no IML.
De acordo com ela, Luís Carlos não tinha envolvimento com a criminalidade e que o alvo era Ailton. “Ele estava no lugar errado, na hora errada e com a pessoas errada. O que soubemos é que o outro rapaz era ‘olheiro’ do tráfico. Luís Carlos sequer entrou numa delegacia. Os amigos queriam que ele trabalhasse como segurança, mas ele queria fazer o curso de cabeleireiro”, declarou a parente.
Reprodução: Correio 24 horas/ (Foto: Bruno Wendel/CORREIO)


