

“Se ele está dizendo que vai cortar o ponto, a gente não repõe. Se a gente não repõe, não tem ano letivo. Então ele que sabe se vai deixar as crianças sem ano letivo. De um lado o prefeito ameaça e do outro a gente. O ano passado repusemos todo os dias de greve”, afirmou.
Segundo Marlede, a greve não é só para reivindicação salarial, mas também com relação ao plano de carreira de Feira de Santana, pelo enquadramento, entre outras coisas. Marlede afirma que o governo está tirando direitos e beneficiando os cargos de confiança.
“Essa birra do prefeito é com a categoria. Eu quero dizer que o prefeito ao invés de fazer um plano de carreira reformulado, ele está tirando o enquadramento. Tudo ele tirou, foi perverso. Um foi na questão da previdência que ele deu o rombo. Não fomos nós os trabalhadores que demos o rombo na previdência. Quem deu foi José Ronaldo durante 16 anos. Contrata estagiários, cooperativas, terceirizados que não pagam a previdência, causando o rombo. A greve continua e se cortar o ponto, não vai ter ano letivo. Quem vai responder não somos nós, será o prefeito”, afirmou.
Na manhã de hoje, os professores da rede municipal ocuparam o prédio do Centro de Atendimento ao Consumidor (Ceaf), onde fica a Secretaria da Fazenda (Sefaz), com o objetivo, segundo Marlede, de pressionar o governo municipal a aprovar mudanças no plano de carreira da categoria. Os professores, que estão em greve desde o dia 15 de março, também realizaram um apitaço no local.
Reprodução: Acorda Cidade/ Foto: Orisa Gomes/Acorda Cidade


