

Embora o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já tenha autorizado os partidos a formalizarem seus representantes, ele ainda não marcou uma data para que o colegiado comece a funcionar. Os partidos também parecem não ter pressa para fazerem as suas indicações. Até agora, apenas duas siglas – PRB e PR – registraram os nomes que farão parte da comissão. O conselho, composto por 21 deputados titulares e 21 suplentes, é responsável por decidir pela abertura de processos que podem, entre outras sanções, levar à cassação do mandato parlamentar. Diferentemente das comissões permanentes, onde os líderes podem trocar seus representantes a qualquer momento, no conselho, os deputados têm um mandato de dois anos a cumprir, só podendo abrir mão da vaga em caso de renúncia. Geralmente o Conselho de Ética é instalado logo após o início dos trabalhos das comissões permanentes, o que ocorreu na semana passada. Diante da hesitação de Maia em marcar uma data para a instalação do colegiado, deputados têm cobrado agilidade no processo.
Reprodução: Correio Brasiliense


