

Além de Mantega, o plenário do TSE decidiu na manhã desta terça-feira ouvir outras três testemunhas: o publicitário João Santana, sua mulher Mônica Moura, e André Santana, que trabalhava para o casal. Os depoimentos deles não foram marcados ainda. Com isso, o julgamento, que começaria nesta terça, foi adiado e ainda não há uma data para ser retomado. Mantega será ouvido a pedido da defesa de Dilma. Ele é citado na delação de executivos da Odebrecht como arrecadador de recursos para a campanha da presidente. As outras três testemunhas serão ouvidas a pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE).
João Santana foi o marqueteiro das três últimas campanhas presidenciais do PT: a de 2006, vencida por Lula, e as de 2010 e 2014, em que Dilma ganhou. Ele, Mônica Moura e André Santana firmaram com a Procuradoria-Geral da República (PGR) um acordo de delação premiada que foi homologado nesta terça-feira pelo ministro Edson Fachin, relator dos processos da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).
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