

De acordo com o superintendente de Promoção do Investimento da SDE, Paulo Guimarães, que hoje se reuniu com o grupo de trabalho Bahia/Sergipe da ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), em Salvador, a situação é crítica. "A Bahia tem um dos maiores potenciais eólicos do país. Os leilões de energia precisam voltar a acontecer o quanto antes sob risco de empresas de energia fecharem no estado. O problema das linhas de transmissão deixa de ser somente do setor elétrico e passa a ser também do setor industrial", afirmou. O evento contou com a participação de representantes do governo do Estado e de instituições e empresas ligadas ao setor elétrico, e com a organização do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Guimarães explica que com a falta dos leilões, as empresas que produzem equipamentos para a construção de parques eólicos instaladas na Bahia, e que hoje empregam cerca de 3 mil pessoas, deixarão de receber encomendas de novos equipamentos, o que pode inviabilizar seu funcionamento.
"Do ponto de vista social, você tem a questão de que novos projetos não serão implantados no semi-árido, a região mais pobre do estado", diz Guimarães. A Bahia tem uma grande quantidade de gigawatts (GW) de energia para serem implantados. Cada milésima parte de um GW emprega, no setor eólico, cerca de 15 pessoas, principalmente na sua construção dos parques.
Reprodução: Bocão News


