

A taxa de participação – indicador que estabelece a proporção de pessoas com 10 anos ou mais presentes no mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas – passou de 57,5%, em fevereiro, para 57,8%, em março. No mês de março, o contingente de ocupados foi estimado em 1.471 mil pessoas. De acordo com os setores de atividade econômica analisados, houve aumento do contingente de ocupados nos Serviços (2,7% ou 25 mil) e, em menor intensidade, no Comércio, e reparação de veículos automotores e motocicletas (0,7% ou 2 mil). Houve ainda relativa estabilidade na Construção (-1,0% ou -1 mil) e na Indústria de transformação (-0,9% ou -1 mil).
Segundo a posição na ocupação, o contingente de trabalhadores assalariados elevou-se (1,9% ou 18 mil pessoas), com aumento no setor privado (1,7% ou 14 mil) e no setor público (3,3% ou 4 mil). No setor privado, aumentou o número de postos com carteira de trabalho assinada (0,8% ou 6 mil) e, em maior proporção, o de sem carteira assinada (8,2% ou 8 mil). Cresceu também o número de ocupados em outras posições ocupacionais, que inclui empregadores, trabalhadores familiares e donos de negócio familiar, entre outros (6,8% ou 6 mil), e de trabalhadores autônomos (2,9% ou 8 mil), enquanto diminuiu o contingente de empregados domésticos (-5,7% ou -7 mil). Entre janeiro e fevereiro de 2017, o rendimento médio real cresceu para os ocupados (1,6%) e para os assalariados (1,0%). Os valores monetários passaram a equivaler a R$ 1.407 e R$ 1.470, respectivamente. A massa de rendimentos reais aumentou entre os ocupados (2,1%) e entre os assalariados (1,4%). Em ambos os casos, esse comportamento derivou do acréscimo no rendimento médio real, já que o nível de ocupação ficou em relativa estabilidade.
Fonte: Ascom/SEI


