

Para cada saca de carvão produzido, os trabalhadores recebiam apenas R$ 7. De acordo com o auditor-fiscal do trabalho da Superintendência Regional do Trabalho na Bahia, Alisson Carneiro, as carteiras de trabalho não eram assinadas e o trabalho era realizado sem nenhum equipamento de proteção. Após a ação, as habitações foram interditadas e mais de 20 autos de infração foram lavrados. Ainda de acordo com a SRTE-BA, nesta quinta-feira (25), o proprietário da fazenda não compareceu à audiência para assinar a carteira de trabalho dos seus empregados e quitar todos os créditos trabalhistas.
Por isso, o Ministério Público do Trabalho ingressou com ação civil pública pedindo indenização no valor de R$ 2 milhões. Os seis trabalhadores vão receber três parcelas de seguro desemprego, além dos seus direitos trabalhistas e indenizações de até R$ 20.000,00, afirmou Liane Durão, auditor-fiscal do trabalho da Superintendência Regional do Trabalho na Bahia.
Reprodução: Metro 1


