

Em 12 meses, 22 cidades acumularam diminuição, e as taxas negativas mais expressivas foram observadas em Belo Horizonte (-11,97%), Campo Grande (-9,81%) e Brasília (-9,71%). Já os aumentos ocorreram nas cidades do Nordeste: Fortaleza (5,61%), Recife (2,20%), Maceió (1,49%), João Pessoa (1,02%) e Natal (0,62%). No primeiro semestre de 2017, 16 capitais tiveram diminuição, com destaque para Rio Branco (-13,29%), Cuiabá (-7,27%), Manaus (-6,83%) e Brasília (-6,21%). As altas acumuladas mais significativas foram anotadas em Recife (7,44%), Aracaju (4,54%) e Fortaleza (3,63%). Com base na cesta mais cara, que, em junho, foi a de Porto Alegre, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.
Em junho de 2017, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.727,19, ou 3,98 vezes o mínimo de R$ 937,00. Em maio de 2017, o piso mínimo necessário correspondeu a R$ 3.869,92, ou 4,13 vezes o mínimo vigente. Em junho de 2016, o salário mínimo necessário foi de R$ 3.940,24, ou 4,48 vezes o piso em vigor, que equivalia a R$ 880,00.
Fonte: Dieese


