

Caso seja constatado uso indevido do bilhete eletrônico, o passageiro tem a suspensão preventiva do benefício por 180 dias e será notificado para que apresente, no prazo de 10 dias, a defesa para uma Comissão Interdisciplinar responsável por fazer o acompanhamento e análise do processo.
A comissão foi instaurada no mês passado e é fruto de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) entre a Secretaria Municipal de Mobilidade(Semob), a Integra, a Transacard e o Ministério Público do Estado. Com o novo sistema para identificar fraudes no SalvadorCard, 200 usuários já tiveram o benefício suspenso. "É uma medida eficiente que vai possibilitar a redução de prejuízos", assegura o secretário da Semob, Fábio Mota.
Apenas no mês de junho deste ano, 30 milhões de pessoas utilizaram ônibus na cidade. Desse montante, 24% usaram o bilhete eletrônico indevidamente, o que resultou no prejuízo mensal de R$ 4,2 milhões. Durante todo o ano de 2015, o rombo decorrente de fraudes no transporte público chegou a R$ 50 milhões; em 2016, o valor subiu para R$ 70 milhões.
Fonte: SECOM – Secretaria de Comunicação


