

Ao G1, a sucessora de Janot informou na manhã desta quarta que foi à residência oficial porque, segundo ela, Temer "indagava sobre a data e horário possível" para a posse dela no cargo de procuradora-geral da República. Ainda de acordo com Raquel Dodge, o presidente fez o questionamento porque terá que viajar aos Estados Unidos em 18 de setembro para a abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova York. Ao Blog da Andréia Sadi, a subprocuradora disse que há a possibilidade de a posse ser realizada no Palácio do Planalto, e não na sede da PGR, como ocorreu com os antecessores dela.
"O presidente [Temer] indagava sobre a data e horário possível para a minha posse, pois precisa viajar para os EUA no dia 18 de setembro, segunda, para fazer a abertura da Assembleia Geral da ONU no dia 19. O mandato do PGR termina no dia 17", relatou a subprocuradora ao G1 ao ser questionada sobre a visita ao Jaburu no final da noite desta terça. "O fato foi devidamente comunicado ao PGR [Janot], por escrito, para as providências de estilo", complementou Raquel Dodge.
Na manhã desta quarta, a assessoria de Temer disse ao Blog da Andréia Sadi que a futura procuradora-geral da República foi ao Jaburu para discutir detalhes de sua posse, a mesma versão dada por Raquel Dodge. Questionado pelo Blog sobre o motivo de o encontro não ter sido incluído na agenda oficial, a assessoria do presidente afirmou que, quando Temer combinou a reunião com Raquel Dodge, ele já estava na residência oficial. Um dos três nomes da lista tríplice apresentada a Temer pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Raquel Dodge foi indicada pelo presidente da Repúblicapara o comando da PGR em 28 de junho. Ela foi sabatina pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado teve a indicação aprovada pelo plenário da Casa em 12 de julho.
Reprodução: G1 – Política


