

De acordo com a PF, a atual fase investiga valores de plantões médicos fictícios que foram lançados em benefício de uma empresa credenciada junto à prefeitura. As remunerações foram utilizadas para complementar os salários de agentes públicos e, em alguns casos, burlavam o limite constitucional previsto para os servidores, inclusive do prefeito.
Pessoas sem vínculo com a administração municipal também foram beneficiadas no esquema, ainda de acordo com as investigações. As irregularidades aconteceram em 2014 e 2015.
Cinco médicos também são alvos de mandados de condução.
Além dos 14 mandados de condução coercitiva, que é quando a pessoa é levada pára prestar depoimento, a operação também cumpre 12 ordens judiciais de busca e apreensão. Todos os mandados estão sendo cumpridos em residências e locais de trabalho dos investigados em Foz.
Desde o início da operação, que investiga irregularidades em processos licitatórios e realização de obras para a Prefeitura de Foz, além desvio de recursos na Câmara Municipal, mais de 260 mandados judiciais foram cumpridos.
Somente em obras de pavimentação foram constatados prejuízos de aproximadamente R$ 4,5 milhões, ainda conforme as investigações.
Fonte: G1


