
A educadora Bárbara Carine criticou um vídeo que viralizou nas redes sociais na semana da Consciência Negra. Nele um aluno negro do Colégio Adventista, em Alagoinhas, aparece amarrado a um troco durante uma apresentação em referência ao Dia da Consciência Negra.
No vídeo, o aluno negro aparece com a roupa rasgada e ao lado dele outro colega branco está com um chicote na mão. Em outra cena, uma menina branca aparece sentada com uma caneta na mão, representando a Princesa Isabel, que assinou a Lei Áurea.
No vídeo publicado quarta-feira (26), nas redes sociais, Bárbara pontua que a escola poderia representar a luta do povo negro no Brasil de outra maneira.
“A gente poderia pensar a memória do povo negro com Luiz Gama, Luísa Mahin, Maria Felipa, Dragão do Mar. Poderíamos pensar na memória do povo negro com tantos ícones que participaram da luta quilombista, abolicionista, com Movimento Unido Negro e tantos outros. Mas aí o pessoal decidiu reproduzir dor na escola, decidiu reproduzir violência na escola, decidiu reproduzir protagonismo branco”.
O Colégio Adventista de Alagoinhas publicou uma nota nas redes sociais informando que a escola “repudia qualquer forma de racismo e mantém o compromisso com a dignidade humana. Toda prática pedagógica é avaliada com sinceridade ” e que “os vídeos que circulam nas redes sociais consistem em trechos isolados da atividade pedagógica”.
Confira nota na íntegra



