Um cirurgiã-dentista foi indiciada por realizar procedimentos estéticos invasivos sem autorização em Vitória da Conquista, no sudoeste baiano. Os tratamentos ocorreram entre setembro de 2024 e fevereiro de 2025.
Na clínica, que não possuía estrutura hospitalar adequada, eram realizados procedimentos como lifting facial e platismoplastia, cirurgias que devem ser feitas apenas por médicos.
Até o momento, quatro pacientes já relataram que tiveram cicatrizes e deformidades permanentes. A dentista foi indiciada por lesão corporal grave, exercício da medicina e propaganda enganosa.
O Conselho Regional de Odontologia da Bahia (CRO-BA) suspendeu cautelarmente sua atuação por 30 dias e recomendou processo ético-disciplinar. O Ministério Público investiga os documentos, laudos e depoimentos das vítimas.