

"A gente conseguiu articular mulheres que não têm visibilidade. Aqui tem mulheres que não são vistas como feministas, mas que estão no enfrentamento diário. Esse enfrentamento é feminista", afirmou.
Lidinalva acrescentou que, academicamente, a expressão "sororidade" dá conta da força conjunta das mulheres. Nas ruas, defende que a "afetividade", especialmente entre as mulheres negras, é uma expressão que explica bem essa irmandade. "Sororidade é um conceito importante, que na verdade explica a afetividade que sempre existiu entre nós", afirmou.
Representante da Marcha das Vadias, Sandra Munhoz falou sobre a importância das mulheres ocuparem as ruas. "Para estarmos aqui hoje, muitas mulheres morreram por nós", explicou.
Pela primeira vez na Marcha, a estudante de psicologia Tatiane Oliveira, de 27 anos, descreveu a simbologia do ato. "Temos que desconstruir o machismo todos os dias. Não é dia só de flores e bombons. É de luta", afirmou.
Reprodução: G1 BA/ (Foto: Henrique Mendes/ G1)


