

“Nós deduzimos pela investigação que havia sido Charle e o prendemos. Foi aí que ele confessou”, afirmou a delegada Aymara Bandeira Vaccani, titular da 33ª DT (Monte Gordo). “Foi um acidente. Ele pegou a espingarda embaixo da cama por curiosidade e a arma disparou”, completou ela.
Charle e Guilherme foram ao sítio buscar uma jaca. Eles eram amigos do caseiro da propriedade, um homem conhecido por Neném, e costumavam buscar frutas lá.
“Charle disse que, quando eles chegaram ao sítio, chamaram por Neném, mas ele não respondeu. Então Guilherme entrou na casa para dar um susto no caseiro. Ele disse que depois ouviu um estrondo e, quando entrou na casa, o menino estava caído no chão”, afirmou o Luiz Giffoni, 38, tio do garoto.
Segundo o tio, Charle não queria levar Guilherme ao sítio, mas o menino insistiu tanto que ele acabou por mudar de ideia. O garoto tinha apenas 3 anos de idade, quando Charle e a mãe dele ficaram juntos. Durante os seis anos de convivência, o padastro e o garoto sempre se deram bem, conforme o tio.
“Eles tinham uma relação boa, eram amigos. O menino era muito apegado a ele e ao menino. Eles faziam muitas coisas juntos. Para todo lugar que ia, o padastro levava Guilheme”, afirmou Luiz Giffoni. “A gente só quer Justiça. Se ele cometeu esse crime, ele tem que pagar”, completou o tio.
Protesto
Antes da prisão de Charle, estudantes do Colégio Estadual de Barra do Pojuca e outros moradores fizeram uma passeata pelas ruas do distrito para pedir por justiça.?
Reprodução: A Tarde


