

Para denunciar o problema, as famílias fizeram um abaixo-assinado para entregar à administração do conjunto penal, mas o responsável, major Souza Júnior, não estava. O major disse à reportagem que tomou conhecimento do problema e que já entrou em contato com a empresa responsável pelos bloqueadores, para que sejam reajustados.
Cerca de 180 famílias do povoado de Volta Grande sofrem com a falta de sinal dos aparelhos.
O sinal de celular já era fraco na região e, por conta disso, são instaladas antenas de telefonia rural. No entanto, depois da instalação dos bloqueadores no conjunto penal, ainda assim os moradores não conseguem fazer ligações telefônicas.
A aposentada Marli Vargas Souza conta que tem a antena de celular em casa, mas não consegue completar a ligação do telefone. "Ficou difícil para a gente, porque a gente precisa do telefone. E se for precisar urgentemente, como eu faço?", reclama. A aposentada Maria Oliveira, que também mora em Volta Grande, diz que tem prejuízos financeiros com a falta de sinal. "Nós trabalhamos com o aluguel de nosso espaço e esse aluguel é feito com um mês ou dois de antecedência. Como estamos sem sinal de telefone, estamos perdendo clientes", critica.
No povoado de São Domingos, cerca de 3,5 km do conjunto penal, os moradores também não conseguem usar os aparelhos. "A população está toda sem telefone", diz o lavrador Joaquim de Jesus Damasceno.
Reprodução: G1


