

Segundo Fábio Primo, vice-presidente do sindicato dos rodoviários, as reivindicações foram todas mantidas. "Não alteramos nada. Eles que têm que apresentar uma contraproposta". Os rodoviários pedem inflação e mais 5% de ganho real, tíquete refeição de R$ 20 por dia, plano de saúde pago pelos empresários – hoje os trabalhadores pagam 30% –, além do fim da dupla função de motoristas, quando dirigem e cobram a passagem, e manutenção do cargo de cobrador.
Em conversa com a Secretaria de Comunicação Social do Estado (Secom), o prefeito de Salvador, ACM Neto, comentou sobre as negociações. "Não temos influência direta sobre o assunto, ele é tratado pelos sindicatos dos Rodoviários e das Empresas de Transporte Público, mas nós acompanhamos para, se possível, evitar uma paralisação. Os empresários têm que ter sensibilidade para garantir os direitos dos rodoviários, mas eles também têm que entender que o país está vivendo uma crise e, antes de tudo, precisam preservar o emprego. O ideal é evitar uma greve", disse o prefeito.
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