

Pouco antes das 9h, foram hasteadas as bandeiras do Brasil, da Bahia e de Salvador. O ato contou com as presenças do governador em exercício, João Leão; do prefeito de Salvador, ACM Neto; além de lideranças das forças militares. Todo o percurso foi marcado por instabilidade no tempo, que ficou nublado durante boa parte do dia, com alguns episódios de chuva fraca. Débora Fiúza, que levou as duas filhas pequenas para assistir ao desfile, disse que o tempo instável não atrapalhou a festa. O público que lotou a região pôde acompanhar desfiles das forças militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, como também de efetivos da Polícia Militar e dos Bombeiros.
O público se encantou, especialmente, com os momentos mais cênicos da apresentação, a exemplo da formação de uma pirâmide humana sobre motocicletas. Com o término dos desfiles militares, foi a vez de fanfarras tomarem conta do Centro de Salvador com alunos de escolas municipais e estaduais. Rose de Jesus se encantou com a festa. Pela primeira vez, ela levou o filho de dois anos para acompanhar os desfiles. Ela disse que enfrentou problema só para chegar ao local do evento.
Manifestações
Como já é tradição, o "Grito dos Excluídos" realizou a 23ª edição do movimento que reúne movimentos sociais, religiosos e centrais sindicais. A caminhada, que começou logo após a passagem dos desfiles militares e estudantis, reuniu lideranças de movimentos em defesa das mulheres, do público LGBT, das pessoas com deficiência, dos moradores em situação de rua e idosos. Também houve movimentos em defesa dos direitos dos animais. Neste ano, os participantes também expuseram faixas de protesto contra o presidente da República, Michel Temer, como também com pedidos por eleições diretas. Fora do “Grito dos Excluídos”, houve pessoas que apresentaram cartazes pedindo Intervenção Militar. A atitude é ilegal e contraria à Constituição do país.
Reprodução: G1 – Bahia


