A Azul Linhas Aéreas informou, por meio de um relatório institucional, que encerrará as operações em 13 cidades brasileiras e desativará 53 rotas consideradas menos rentáveis, com margem de lucro 17% abaixo da média da companhia.
As mudanças fazem parte do plano de reestruturação da empresa, que está em recuperação judicial nos Estados Unidos desde maio. A expectativa é concluir o processo, conhecido como Chapter 11, entre dezembro de 2025 e fevereiro de 2026.
Embora tenha divulgado o número de cidades que deixarão de ser atendidas, a companhia não informou quais serão. A estratégia, no entanto, é concentrar as operações nos principais hubs: Viracopos (Campinas), Confins (Belo Horizonte) e Recife, reduzindo a dependência de conexões.
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Redução de destinos
A Azul informou que o pacote de ajustes também prevê redução de destinos por cidade e mudanças na operação sazonal, como a suspensão de voos para Paris no inverno e a abertura de novas rotas para Orlando. O número de decolagens diárias caiu de 931 para 836, queda de 10%.
A frota futura será 35% menor, o que resultará em menos novos mercados e uma malha mais simplificada. A meta é atingir uma ocupação média de 83%, contra os atuais 80% a 82%, e ampliar as chamadas “receitas auxiliares” por passageiro, com serviços como cobrança de bagagem e marcação de assento.
