

“Graças à cooperação jurídica internacional que viabiliza o trabalho conjunto entre as autoridades brasileiras e suíças foi possível recuperar aos cofres públicos o dinheiro público que havia sido enviado ao exterior ilegalmente”, ressalta Ricardo Saadi, diretor do DRCI.
Pelo acordo firmado, João Procópio comprometeu-se a repatriar os valores depositados em contas bancárias de diversas empresas offshore, mantidas no banco PKB Privatbank SA, as quais eram por ele controladas na Suíça. Além da recuperação dos ativos, foram obtidos documentos bancários das contas das referidas empresas, as quais são importantes para as investigações conduzidas no Brasil.
O pedido de cooperação jurídica internacional para obtenção da repatriação foi feito pela Procuradoria da República no Paraná, em novembro de 2015 e encaminhado para a Autoridade Central brasileira para cooperação jurídica internacional com a Suíça (DRCI/SNJC/MJC), para fins de análise e tramitação às autoridades suíças, bem como monitoramento de seu andamento naquele país.
As contas dessas offshores foram confessadamente utilizadas por Alberto Youssef, com o auxílio de João Procópio, em benefício de um esquema criminoso, sendo que o dinheiro mantido nessas contas era proveniente de crimes de corrupção e de lavagem de dinheiro.
Fonte: Ministério da Justiça


