

Apesar de a investigação contra Geddel, que é o chefe da Secretaria de Governo de Temer, já ter sido aprovada por cinco dos sete integrantes da Comissão de Ética, um pedido de vista apresentado pelo conselheiro José Leite Saraiva adiou a conclusão da votação. O tema voltará à pauta do colegiado no dia 14 de dezembro.
Caso a aprovação se confirme – os conselheiros podem mudar seu voto –, o responsável pela articulação política de Michel Temer se tornará alvo de processo na comissão e poderá ser expulso do governo.
Denúncia
Após anunciar sua saída do governo, Marcelo Calero afirmou em entrvista ao jornal "Folha de S.Paulo" que Geddel o pressionou em diversas ocasiões para que assinasse um laudo que liberaria o andamento de um empreendimento imobiliário em Salvador.
Segundo o ex-ministro da Cultura, Geddel queria que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) – órgão ligado ao MinC – aprovasse um projeto no qual ele próprio tem um apartamento comprado.
Fonte: Último Segundo


